segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Em Ubatuba

Em Ubatuba

Não sou muito boa em crônica. Mas enfim quebrei a minha timidez e resolvi escrever. Eu e minha grande amiga Leila fomos para Ubatuba, quatro dias. Para passear e conhecer a Célia, que é uma grande amiga, vão perguntar: - Como é uma grande amiga e vão se conhecer? Sei é estranho, mas nos tempos modernos isso ocorre, ela é uma amiga virtual. Eu disse é, mentira, não é mais. Agora já nos conhecemos, deixou de ser virtual. Eu e a Leila a conhecíamos virtualmente e foi lindo o encontro. Célia é tudo o que eu havia imaginado. Sua família é uma simpatia e agradeço pelo caloroso acolhimento.

Não ficamos muito com a Célia já que a nossa agenda era imensa e ela estava recebendo os filhotes. Queríamos conhecer tudo, ou melhor, a Leila queria. Eu sou mais acomodada, vou devagar, para que correr se não conhecer hoje, vem outra vez.

Mas a Leila é médica então tudo tem que ser rápido, parece que o pai está na forca.

Ela conseguiu me acordar cedo, imagina, e nem fiquei de mau humor. Coisa inusitada. A cidade é acolhedora, tem uma bonita história, estou terminando uma matéria com a história de Ubatuba. Desviei-me, bom voltando. Passeei muito, até a praia eu fui. Imagina! Eu na praia, só a Leila para conseguir isso. Ficamos numa pousada da Dona Orlanda, mulher fantástica, um encanto. Muito obrigada pelo carinho. A senhora é linda.

Dirigir é a minha paixão e a BR 101 é a rodovia que eu amo de paixão. É uma rodovia linda e nesse percurso, que liga o Rio de Janeiro a Santos, ela é repleta de magníficas paisagens.

Fiz uma viagem recente com minha cunhada, nós percorremos todo o Sul e o Uruguai, foram ao todo 8500 km. Viagem que um dia eu conto para vocês. Eu falei disso em função do café da manhã dos hotéis e pousadas, eles exercem uma força psicológica nas pessoas impressionante. Minha cunhada adorava o café da manhã tanto quanto a Leila e elas queriam que eu compartilhasse. Será que todos gostam? Eu acho um porre, pois tem horário e nunca é compatível com o meu. Então eu não tomo o raio do café. Fiz esse comentário já que constatei que todas as minhas parceiras de viagem adoram o café da manha e eu detesto.

Voltando a Ubatuba. Conhecemos o projeto Tamar, o aquário da cidade, o Museu de Carros, a Leila ficou tostando na areia e fomos visitar as cidades vizinhas. Em Ubatuba tem as ruínas de uma fábrica de vidro, que foi abandonada, onde tiramos muitas fotos. Depois paramos para comer ostras com uma família fantástica e ficamos à tarde de "papo" com eles o que foi muito divertido.

Na casa da cunhada da Célia tivemos um almoço soberbo. Depois tem a tal da "pupunha" que fomos ao mato pegar. Quatro mulheres atrás da "pupunha" demos muitas risadas. Para quem não conhece "pupunha" é uma espécie de palmito, eu sei pensaram besteira.

Leila é uma excelente companheira de viagem me aturou bem. Só ouvir a minha seleção de músicas e não dar ataque é ser campeã.

Na volta passamos por Paraty, linda como ela só. Uma cidade encantada, que toca fundo o meu coração.

Conhecemos Maria Martha uma cantora, que voz. Ficamos a tarde toda a ouvi-la, chorei de emoção e escrevi algumas poesias.

Tudo foi esplendoroso.

O melhor deixei para o final.

Passar esse tempo com a minha amiga Leila foi ótimo. Eu pude conhecer melhor a mulher, que parece brava, mas não passa de uma menininha.

Uma guerreira que quer abraçar o mundo, conhecer tudo, uma revolucionária e criança.

Ela tem um site, onde publica muitas coisas interessantes. Suas poesias, seus PPS, orientação médica. Mas o melhor do site é a personagem Dona Menô, ex-riponga, muito louca e divertida.

Foi muito bom ter ido a Ubatuba com a Leila e de quebra a Dona Menô. Conhecer a Célia que já fazia parte do meu rol de amigos e que a visita só reforçou esse vínculo. Ter conhecido a Dona Orlanda foi uma lição de que a vida é bela e tem que ser vivida.

Um beijo enorme a todos os amigos que por lá deixei e para você Leila.

Quando vai ser a próxima viagem?

De: Eliana Rocha

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